27 de abril de 2010

Entrevista: Paulo Fonseca



Quem é Paulo Fonseca?
Sou alguém que tem muitas histórias para contar, alguém para quem escrever é tão importante quanto respirar, uma pessoa que quer fazer da escrita o seu modo de vida.

Como "nasceu" a ideia destes livros "Império Terra"?
Vamos falar da Trilogia. Por muito que se fale, que se estude, que se pense que se sabe, a verdade é que ninguém pode dizer ao certo como é que nós chegamos aqui. Ninguém pode dizer como era o universo há milhares de anos atrás, ninguém sabe de existiu um universo antes deste, ou se existirá outro depois. Tudo o que se sabe são conjecturas com base em teorias que respondem, talvez, a 1% de há no Universo. O nosso imaginário está repleto de histórias que tentam explicar tudo aquilo que não é explicável. Esta é uma das versões da história da humanidade, com principio, meio e fim.

Como foi o percurso até à sua publicação?
Eu penso que não foi fácil. Não é fácil ser um novo escritor, muito menos no género Fantástico, e menos ainda em Portugal. Repara que temos apoios para vários cambiantes da arte, mas para a literatura temos muito poucos, e dentros desses poucos tens mais apoios para a tradução de obras estrangeiras do que para a criação de originais nacionais. Por isso, posso considerar-me sortudo por já ter dois livros publicados no espaço de dois anos.

Quais as tuas influências?
As minhas infuências são muitas. São tantas que creio que sempre que me perguntam vou eliminando uns e acrescentando outros. O espectro é variado, porque, como costumo dizer, não me esgoto no fantástico. Por isso vou dar-te alguns exemplos : Agatha Christie, Tolkien, Asimov, Zimmer Bradley, Konsalik, Le Carré...

Projectos futuros?
Projectos não me faltam, Haja ânimo, força e tempo... Vou terminar a Trilogia, depois vou tentar escrever algo noutro género... Tenho muitas ideias apontadas.